Espondi... o quê?
Você já tentou dizer “espondiloartrite” em voz alta? Parece até trava-língua, né? Espondiloartrite, não é uma palavra fácil de dizer, nem é adequada para uma manchete cativante da mídia ou em campanhas de saúde. Mas, além de difícil de pronunciar, também é uma doença complicada de se enxergar. Elas são invisíveis: não aparecem no rosto, não deixam marcas óbvias, mas afetam profundamente a vida de quem convive com elas. A falta de consciência dessa condição na sociedade, inclusive entre muitos médicos, só contribui para agravar o problema. As espondiloartrites são frequentemente negligenciadas, diagnosticadas erroneamente ou tardiamente após muito sofrimento.
Só entende quem sente!
As consequências do diagnóstico nos precedem e iniciamos com: “Mas, você nem parece doente!” , “Tem certeza que você tem essa doença?”, “Para de preguiça, vai…”, “Ela(e) esta querendo chamar atenção!”. Essas são afirmações frequentes entre amigos, familiares, empregadores e colegas que, não percebendo uma condição visível, são comumente inclinados a questionar a sua veracidade!
E aí está o desafio:
a espondiloartrite
não é uma doença
“de ver”, é de sentir.
As espondiloartrites são um grupo de doenças reumáticas graves e autoinflamatórias cuja condição causa muita dor, restringindo a mobilidade e a capacidade de realizar tarefas simples do dia-a-dia como:
A dor diária e a fadiga podem simplesmente desgastar a pessoa. E como toda e qualquer condição humana, cada pessoa com espondiloartrite terá uma experiência diferente. Esse grupo de doenças não só pode causar dor intensa e rigidez na coluna, mas também pode afetar os quadris, ombros, articulações, olhos, pele e intestinos, entre outros lugares.
Você sabia?
A cada 1.000 pessoas, até 15 têm alguma espondiloartrite. É mais comum do que parece e é um problema muito real e sério.
Se você sente dor e rigidez nas costas, deve estar se perguntando se você também não tem espondiloartrite né?
No entanto, apenas um bom médico pode diagnosticar espondiloartrite, mas as cinco perguntas a seguir, podem ajudar a determinar se sua dor e sintomas são característicos de dor inflamatória nas costas, que está fortemente associada à espondiloartrite.
Questionário:
- 1. A dor e a rigidez nas costas começaram antes dos 45 anos?
- 2. Sua dor e rigidez se desenvolveram gradualmente, com sintomas persistentes por pelo menos três meses?
- 3. Sua dor e rigidez tendem a diminuir com atividade física e exercícios?
- 4. Você acha que não há melhora na sua dor nas costas quando você descansa?
- 5. Você sofre de aumento de dores nas costas e desconforto quando fica imóvel durante o sono, e começa a se sentir melhor quando se levanta e se movimenta?
Embora essas perguntas não sejam uma ferramenta de diagnóstico, se a resposta for sim para a maioria delas, recomenda-se a consulta com um médico reumatologista.
Como já mencionado, as Espondiloartrites referem-se a uma família de doenças autoimunes intimamente relacionadas e que compartilham algumas características em comum – a principal delas é a artrite (inflamação articular) que acomete:






As espondiloartrites geralmente começam em pessoas jovens, com sintomas geralmente iniciando antes dos 45 anos.
Essas condições estão atualmente agrupadas em duas categorias sobrepostas:
Uma pessoa pode ter sintomas axiais e/ou periféricos e esses sintomas determinarão a categoria e o diagnóstico específico da doença.
FORMAS DE ESPONDILOARTRITES: Axial e Periférica
Clique e conheça cada uma das espondiloartrites
Espondiloartrite Axial
Espondiloartrite Juvenil
Espondiloartrite Indiferenciada
Artrite Psoriásica